ASSISTA A NOVELA A VIDA DA GENTE

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


SINOPSE:

Ana (Fernanda Vasconcellos) e Rodrigo (Rafael Cardoso), nascidos e crescidos em Porto Alegre, conviveram como irmãos postiços durante boa parte da infância e adolescência, desde que Eva (Ana Beatriz Nogueira), mãe dela, e Jonas (Paulo Betti), pai dele, se casaram. Hoje, no auge da juventude, hormônios à flor da pele, descobrem-se apaixonados, ao mesmo tempo em que, por ironia do destino, seus pais iniciam um violento e litigioso processo de separação.
Romeu e Julieta modernos, apartados pelo ódio entre as famílias, Rodrigo e Ana são obrigados a um término precoce e devastador para ambos. Com rebeldia típica dos jovens, tentam manter o romance em segredo, mas Jonas e Eva, agora separados, jogam sujo, interceptando emails, telefonemas, e conspirando para a dissolução do namoro que, por fim, acaba morrendo.
Porém, um mês depois, Ana (Fernanda Vasconcellos), em pânico, descobre-se grávida depois do único encontro que teve com seu amor proibido. Eva, dominadora, não se conforma: além do inconveniente de a filha adolescente estar grávida do ex-enteado, cujo pai Eva (Ana Beatriz Nogueira) agora odeia, um possível neto ameaçaria o sustento de toda a família, já que Ana (Fernanda Vasconcellos) – tenista promissora, com títulos e troféus – é contratada por uma poderosa empresa de artigos esportivos para representar a imagem publicitária de juventude, disciplina e saúde.
Ana cede então à chantagem da mãe, pensando também na irmã Manuela (Marjorie Estiano), jovem levemente manca, gauche e sensível. No plano engendrado por Eva (Ana Beatriz Nogueira) para livrá-las da difícil situação, farão uma viagem – período suficiente para a gestação e o nascimento do bebê – voltando em seguida. A bebê, Júlia (Jesuela Moro), suposta nova irmãzinha de Manuela e Júlia, será apresentada como filha de um caso fortuito de Eva no exterior.
Ana (Fernanda Vasconcellos) retoma a carreira de tenista, preocupada com o sustento da filha/irmã, e volta a treinar.
Os conflitos entre Ana e a mãe se acirram e as discordâncias sobre a criação de Júlia (Jesuela Moro) são cada vez maiores. Autocentrada, Eva matricula a criança em uma creche de período integral. Afinal ‘já se sacrificou com muitas noites em claro por conta de filho’. Exasperadas com a tirania da mãe, Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano) – mais que irmãs, amigas como jamais se viu – decidem procurar a avó, a doce Iná (Nicette Bruno), em Gramado, onde pretendem se estabelecer e criar Júlia.
Na calada da noite, Ana e Manu pegam um carro e partem em segredo, levando a pequena Júlia. Ao volante, Manu, passa sobre um buraco na pista, o carro capota e… afunda num lago, do qual ela rapidamente emerge, trazendo Júlia (Jesuela Moro) nos braços. Já Ana (Fernanda Vasconcellos), retirada de lá algum tempo depois, entra num coma profundo e, segundo os médicos, irreversível.
À beira da cama da amada desacordada, Rodrigo (Rafael Cardoso), arrasado, confessa seu amor. A cena destrói o coração de Manu (Marjorie Estiano) que, num ímpeto, revela ao rapaz toda a verdade: Júlia (Jesuela Moro) é, na verdade, filha dele com Ana (Fernanda Vasconcellos). A descoberta tem, para Rodrigo, o sabor de um renascimento. E ele promete à inconsciente Ana resgatar e cuidar para sempre da filha dos dois.
Movido pela paixão, Rodrigo entra na justiça e, após o teste de DNA, consegue a guarda de Júlia, deixando Eva judicialmente encrencada. Revoltada com a filha por tê-la denunciado ao ex-enteado e agora genro, Eva expulsa Manu de casa.
Na casa de Rodrigo, a situação não é diferente: Jonas (Paulo Betti), pai autoritário – empenhado em fazer do filho seu sucessor nos negócios da família – o ameaça: ou o rapaz desiste de desgraçar a própria vida, atrapalhando estudos e a carreira para assumir sozinho, antes dos vinte anos, a paternidade de uma criança – ‘e ainda por cima filha de quem é!’ – ou o faça longe dali!
Rodrigo (Rafael Cardoso) sai de casa desarvorado, sem dinheiro ou perspectiva profissional, levando consigo a filha pequena. Sem saber o que fazer, ou aonde ir com a criança, busca refúgio na casa da avó de Manu (Marjorie Estiano), em Gramado.
Vivendo com vó Iná (Nicette Bruno), íntegra e trabalhadeira, Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manu (Marjorie Estiano) dividem os cuidados com Júlia (Jesuela Moro). É duro terem a juventude, os estudos, as festinhas subitamente roubados. Mas o bom coração de ambos fala mais alto e, guiados pelo amor comum à irmã/amada, prosseguem compartilhando cada dificuldade e cada pequena alegria, lutando para dar a Júlia (Jesuela Moro) o que Ana certamente lhe daria, se não estivesse inerte sobre a cama.
O tempo passa, o quadro de Ana (Fernanda Vasconcellos) parece irreversível. Júlia (Jesuela Moro) se desenvolve, com irresistíveis sorrisos e gracinhas. Mais do que ampará-los, Iná (Nicette Bruno) dá força para que Manu (Marjorie Estiano) invista num relacionamento com Rodrigo (Rafael Cardoso).
De fato, do apoio mútuo entre Rodrigo e Manu, em meio a tanto desespero, nasce um forte sentimento, diferente da paixão entre homem e mulher, porém próximo do mais nobre amor possível entre um e outro. Em uma noite encantadora em família, Júlia (Jesuela Moro) dá seus primeiros passos e chama os dois de ‘papai’ e ‘mamãe’. E então… Rodrigo e Manu se beijam.
A história salta quatro anos e encontramos Júlia (Jesuela Moro) crescida, alegre e seguramente amparada pelos ‘pais’, Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manu (Marjorie Estiano), que, agora casados, conseguiram prosperar. Associada a Maria (Neusa Borges) – antiga empregada de Eva (Ana Beatriz Nogueira), que criou as filhas da patroa com zelo e amor incomuns – Manu (Marjorie Estiano) abriu um pequeno e bem sucedido negócio de doces e bolos para festas. Rodrigo (Rafael Cardoso) faz a contabilidade e os contatos da pequena empresa, formou-se arquiteto, como tanto desejava, e hoje estagia num escritório. Tudo parece caminhar a contento, até que uma reviravolta muda o rumo dos acontecimentos…
O telefone toca no pequeno apartamento de Eva (Ana Beatriz Nogueira), em um bairro residencial de Porto Alegre, anunciando o supostamente impossível: após quatro anos incomunicável em sua vida vegetativa, Ana (Fernanda Vasconcellos) acaba de despertar.
No hospital, diante da filha renascida, que ignora a passagem do tempo e implora a presença de Júlia e Rodrigo – seu único e verdadeiro amor –, Eva é impiedosa. Vinga-se de Manuela e ‘envenena’ Ana com sua versão dos fatos. Diz que Manu apropriou-se da vida da irmã assim que ela entrou em coma, tomando para si o namorado e a filha de Ana. Confusa e incrédula, Ana recusa-se a crer no relato da mãe e pede a seu médico, Dr. Lúcio (Thiago Lacerda), que traga a irmã até o hospital.
Diante de Júlia (Jesuela Moro), Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manu (que, destroçada, confirma o que Eva contara à irmã), Ana (Fernanda Vasconcellos) experimenta sentimentos ambivalentes: alegria por reencontrar a filha feliz e saudável; gratidão à irmã pelos cuidados com a menina; o sufocado e proibido amor por Rodrigo; ciúme e cobiça por uma vida que deveria ter sido a sua; ternura ao ver a irmã deficiente, outrora rejeitada, casada e aparentemente feliz; mágoa por ter sido tão fácil e simplesmente substituída.
Numa conversa a sós com Ana, Manu (sentindo-se culpada pelo acidente que subtraiu quatro anos da vida da irmã e, principalmente, por ter tomado o lugar que lhe pertencia) propõe abertamente sair de cena, pois reconhece o amor que ainda une Ana e Rodrigo. Ana, porém, igualmente culpada em roubar da irmã deficiente (a vida inteira relegada por Eva) a família estável e feliz que amorosamente construiu para si, tranquiliza Manu (Marjorie Estiano): o que houve entre ela e Rodrigo é passado. E está interessada em Lúcio (Thiago Lacerda), seu médico, com quem descobriu ter muitas afinidades.
Mas Manuela não se convence e, diante disso, Ana inicia um namoro com Lúcio, na intenção de ‘liberar’ a irmã. Manu (Marjorie Estiano) retoma então sua vida com Rodrigo (Rafael Cardoso), que também não sabe como administrar seu amor por Ana (Fernanda Vasconcellos). Algum tempo se passa e, numa das ‘visitas’ de Ana a Júlia, a paixão fala mais forte e…
A rígida treinadora de Ana (Fernanda Vasconcellos) nas quadras de tênis, Vitória (Gisele Fróes), é respeitada e temida. Obstinada, não mede esforços para conseguir o que quer. Deixou a pobreza no passado e hoje devota sua vida ao trabalho, dedicando aos filhos e ao casamento de 10 anos cada vez menos atenção. Vive a inversão moderna da mulher que trabalha fora enquanto o marido, Marcos (Ângelo Antônio), se ocupa da casa e das filhas – Sofia (Alice Wegmann) e Bárbara (Pietra Pan). Mas a equação, prática e conveniente para a fálica Vitória e o sensível Marcos, logo começará a apresentar problemas.
Na pracinha, na natação, na escola, Marcos é o único pai entre mães diligentes e atentas. Suas amigas – bonitas, femininas e maravilhadas com um pai tão participativo – se interpõem entre ele e Vitória. Em especial, a doce Dora (Mallu Gali), mãe de Olívia (Anna Rita Cerqueira), colega de Sofia.
Diminuído pela projeção profissional da esposa, em contraponto ao próprio fracasso (graduado em Direito, Marcos já tentou três vezes o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, sem sucesso), ele busca em Dora cumplicidade e admiração.
A verdade é que, sob o verniz de perfeição, Vitória tem um segredo enterrado há anos, que agora volta a assombrá-la. O nome do segredo é Alice (Sthefany Brito), que procura a escola de tênis mantida por Vitória (mesmo com sua evidente inabilidade para o esporte). Ali, Alice e Ana (Fernanda Vasconcellos) se conhecem e tornam-se amigas. Porém, o desinteresse de Alice pelo tênis fica cada vez mais evidente, levando Ana a questionar: por que investir tempo e dinheiro, se Alice sabe não ter vocação para o esporte? Alice revela então seu segredo: ao vasculhar em sigilo os documentos de sua adoção (seus pais de criação nunca lhe ocultaram que foi adotada), encontrou o nome da mãe biológica: Vitória Azevedo Prates, grávida aos 19, que deu em adoção uma menina branca, nascida no dia de seu aniversário.
A revelação desconcerta Ana: então Vitória, tão rígida e supostamente perfeita, ocultava semelhante detalhe de seu passado! Alice implora à Ana que guarde segredo sobre sua real identidade: um dia, quando tiver reunido coragem, com certeza irá confrontar Vitória.
Quando a verdadeira identidade de Alice vem à tona, causa um cataclismo entre os envolvidos: Vitória, a princípio, propõe à filha recém-descoberta manterem a relação em sigilo. Jamais disse ao marido ou aos filhos que ela existia, e é natural que agora eles não a compreendam ou aceitem. Diante da proposta ultrajante, Alice (Sthefany Brito) afasta-se de Vitória (Gisele Fróes).
Após o confronto com Vitória, Alice segue incansável na busca de suas origens e pressiona a mãe para encontrar seu pai biológico. Vitória rebate, cruel: ‘Ok, se eu sou sua referência negativa; quero ver a qualificação que você dará a seu pai.’ E entrega à Alice o nome: Renato Nogueira Martins (Luiz Carlos Vasconcellos).
O périplo de Alice à procura do pai resulta em frustração. Anos depois, porém, ela recebe um e-mail de Renato. Ex-alcóolatra, há cinco anos em recuperação, Renato hoje é um homem sóbrio e equilibrado, porém com sérias dificuldades de reinserção social.
O encontro de Alice com Renato, longe de decepcioná-la, encherá a jovem de entusiasmo: ele é afetuoso e sensível. As afinidades entre os dois são muitas: gostam das mesmas músicas, dos mesmos filmes, das mesmas comidas etc. Emocionada, Alice promete ajudar o pai

0 comentários:

Postar um comentário